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segunda-feira, 9 de agosto de 2010

O fim que clareia a busca pelo compartilhamento


Ao conversar com ele descobri atitudes desrespeitosamente mesquinhas, e que eu não conseguiria amar alguém assim. Descobri que aquela minha felicidade do passado era cega. Quando tive que desmanchar todo aquele amor, alimentado por mim mesma, era a tristeza do sofrimento. O amor que eu sentia era algo maior do que eu, saía de mim e me elevava. Esse sentimento nunca foi dele, ele não seria capaz de tê-lo.

Descobri o potencial do meu amor, descobri estar preparada para uma entrega aos céus de um achado na Terra. Hoje caminho com este sentimento ainda solto e sem dono, não desmanchei a minha parte. Um achado novo não foi feito, falta-me a pessoa certa para receber o meu maior poder de bem-querer e bem-estar. Minhas vicissitudes chegam a me dominar, vivem a espiar minhas voltas, envoltas. Confundem-se com a falta de encantamento, procuram por um dono livre e inteiro para compartilhar.




2 comentários:

  1. Que lindo, Vanessa.
    Sorte de quem for encontrado por você. Sensibilidade não é artigo muito fácil hoje em dia, infelizmente.
    Beijo grande.

    Ivan Bueno
    blog: Empirismo Vernacular
    www.eng-ivanbueno.blogspot.com

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  2. lindo...lindo...lindo...adorei seu blog e sua poesias.
    bjão.

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