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quinta-feira, 20 de setembro de 2007

Áurea individualista


Acordei num sábado à tarde. Antes mesmo de saber quem em mim abria os olhos, recordei a madrugada: muito, mas muito arrasta pé e saltitar boêmio.

Levantei, abri a janela ensolarada. E, pesada de cansaço, deitei novamente. Senti uma alma tranqüila e leve. Resultado do encontro com a felicidade rotineira, descoberta do forró pé de serra.

No ritmo de máquina preguiçosa, sem óleo, lembrei da breve viagem da família e da minha irmã, na casa de uma amiga com a desculpa de estar estudando. Provavelmente, “eu, sozinha”.

Hora de relaxar, não pensar em nenhum dos vícios: trabalho, computador e comida. Mesmo insatisfeita, o dever daquela noite e daquela manhã foi cumprido.

Foi quando lembrei que no meio do sono, fui interferida por uma breve ligação da minha mãezinha. Um telefonema como os outros. Só que despertava em mim uma realidade escondida. Alguma química do cérebro que insiste em não funcionar:

Devia ser meu inconsciente. Reprimida, como um último instante sem ar, como uma profunda agonia de desordem. Algo inacabado, profunda solidão e falta de mim. São os sonhos insuficientemente realizados!

Adormeci. Talvez para encontrar uma estável companhia dentro de mim.
COMENTÁRIOS
Oi, Va!!
Caminhando sempre.
Com inspiração.
Com determinação.
Mas, sem parar de caminhar...
Beijos
Malu
24 de Setembro de 2007

2 comentários:

  1. Vane Kolyn...

    Recebi um convite para visitar o seu blog, gostei muito...vc escreve muito bem...alias as palavras vem na nossa cabeças, se saem boas ou não, isso não importa para nós, o importante é que elas estão lá para dizer um pouco d nós mesmos, não é verdade?! Rsrsrs
    Vane, criei até um de minha própria autoria Hahaha...se quiser vai dar uma visitadinha lá...
    E vc como está?? Td bem??

    Bjosss
    *Thata*

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  2. Boa iniciativa, na era digital os blogs são as armas de quem deseja ser visto e ouvido. Adorei, permaneça escrevendo chuchu.

    Beijo do Zé

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