A falta de trabalho ocupa muito o nosso tempo! Percebi isso ao conhecer o horário de almoço do meu novo emprego. Imagina só uma hora inteira, livre. Nenhuma obrigação e o delicioso “nada para fazer”. Espaço que percebemos a quentura do sol, o quentinho do chão, o ar da caminhada, a sedução da música, os pássaros nas telhas. Os detalhes saltam e ganham charme e vida.
A grande descoberta foi a loja de conveniência da esquina. Lá estavam, sutilmente escondidas, as barras de chocolates e as revistas femininas espalhadas. Um dia e outro, eu e outros, fomos e olhamos. Criei coragem e arrastei minha colega para a aventura dos quinze minutos restantes.
Sorvete na mão e revista nos olhos. Foi quando me dei conta do vínculo social resgatado: da diversão, da risada, do nada. Escutei: “O moço me empresta a revista, será? Preciso tirar xerox do biquíni da capa”. E na seqüência: “Olha a bolsa, a blusa, a bota”. E me dei conta, que não reparei, que não tenho biquíni, que não vi a sandália e o sucesso da saia.
Aquela era a minha chance. Pensei: “Não saio daqui sem aprender qualquer coisa, se possível, sobre o... amor”. Li em voz alta, para nós duas, o tipo de amiga que a revista acha que sou; dicas para dizer o indizível. Chegando ao ponto G... mudei o tom, baixei o volume, virei a página.
Percebi que ali estavam informações importantes. E muitas teorias para afogar as carências e suprir com os olhos, as necessidades do coração. Despercebidamente, minha lição estava ao lado, nas palavras que repetem os ditos populares, todo santo dia: “Querida, tô te falando, movimento gera movimento!”. Pude sair dali.
A grande descoberta foi a loja de conveniência da esquina. Lá estavam, sutilmente escondidas, as barras de chocolates e as revistas femininas espalhadas. Um dia e outro, eu e outros, fomos e olhamos. Criei coragem e arrastei minha colega para a aventura dos quinze minutos restantes.
Sorvete na mão e revista nos olhos. Foi quando me dei conta do vínculo social resgatado: da diversão, da risada, do nada. Escutei: “O moço me empresta a revista, será? Preciso tirar xerox do biquíni da capa”. E na seqüência: “Olha a bolsa, a blusa, a bota”. E me dei conta, que não reparei, que não tenho biquíni, que não vi a sandália e o sucesso da saia.
Aquela era a minha chance. Pensei: “Não saio daqui sem aprender qualquer coisa, se possível, sobre o... amor”. Li em voz alta, para nós duas, o tipo de amiga que a revista acha que sou; dicas para dizer o indizível. Chegando ao ponto G... mudei o tom, baixei o volume, virei a página.
Percebi que ali estavam informações importantes. E muitas teorias para afogar as carências e suprir com os olhos, as necessidades do coração. Despercebidamente, minha lição estava ao lado, nas palavras que repetem os ditos populares, todo santo dia: “Querida, tô te falando, movimento gera movimento!”. Pude sair dali.
Aee agora entendi o pq eh Poeta hehehe... serio, vou admitir q nao li td pq to indo dormir jaja, mas ate onde li achei mto legal!! Beijao!
ResponderExcluirMeu grande amor!
ResponderExcluirSabe que me encanto sempre que leio seus contos, seus poemas. A senhorita me faz viajar, sabia?
Pq você merece um mundo de beijos.